Se você está buscando investimentos para o dinheiro do seu precatório, veja nossa lista e comece a investir o quanto antes.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é umas das alternativas mais conservadores e indicadas para iniciantes. Através de uma corretora, o investidor pode começar a partir de apenas R$30 e adquirir títulos prefixados ou atrelados ao desempenho da taxa SELIC e da inflação.
Como alguns desses papéis apresentam prazos maiores, quem opta por essa alternativa precisa ter disponibilidade para carregar o investimento até o seu vencimento. Assim, é possível garantir os rendimentos contratados. No site do Ministério da Fazenda é possível conhecer os detalhes e condições de cada um deles.
Justamente por se tratar de um título que tem a garantia do Tesouro Nacional, considera-se um investimento seguro, além de acessível e de fácil execução. Portanto, para quem busca alternativas que fogem da poupança, mas quer continuar com a autonomia de administrar o próprio dinheiro sem aprofundar e se dedicar integralmente a isso, o tesouro direto é uma boa opção.
2. Fundos de Investimento
Os fundos de investimento são carteiras que podem mesclar renda fixa e variável, possibilitando uma diversificação de papéis. Quem escolhe investir em um fundo conta com a gestão especializada da corretora, que é a responsável por montar a carteira e fazer as movimentações necessárias para garantir os melhores resultados.
Os gestores do fundo, por sua vez, reúnem um conjunto de investidores dispostos a aplicar o dinheiro em uma variada cesta de ativos e, a partir daí, começam a operar nos diferentes mercados que compõem o fundo. Para isso, destina-se uma parte dos resultados para o pagamento desses gestores, que garantem uma gestão capacitada desse investimento.
Essa é uma boa opção para quem busca diversificação e praticidade, uma vez que é tarefa da corretora acompanhar os ativos que compõe o fundo. Além disso, por serem divididos entre cotistas, os custos de corretagem também são menores.
3. Bolsa de Valores
Outra opção são as empresas que resolvem abrir o capital, ou seja, captar investimentos de terceiros para impulsionar as suas atividades. Tais negócios listam suas ações na bolsa de valores, para que sejam opções de compra para investidores.
Esse é um investimento que exige uma dedicação maior por parte do investidor. Por se tratar de renda variável, as ações podem oscilar durante o dia. Cabe ao seu detentor fazer as análises necessárias e tomar decisões de compra e venda para, então, ter rendimentos interessantes.
No site da BM&FBovespa é possível acessar a lista de empresas disponíveis no mercado de ações brasileiro, além de informações mais detalhadas sobre esse tipo de investimento.
4. Debêntures
Dentre os diversos tipos de investimentos existentes, as debêntures são outra forma de emprestar dinheiro e receber os juros desse empréstimo no futuro. Esse investimento consiste em comprar títulos oferecidos por empresas privadas que não se caracterizem como instituição financeira ou de crédito imobiliário.
Seja para começar um novo projeto ou quitar dívidas acumuladas, a empresa vê nas debêntures uma oportunidade de captar o recurso que precisa por meio de credores dispostos a receber rendimentos ao final do contrato.
É fundamental ressaltar que o comprometimento dessa empresa em honrar a obrigação é um risco. Por isso, o retorno costuma também ser mais alto que outras opções de investimento. O investidor é responsável por estudar o histórico da empresa emissora e consultar as informações contábeis da mesma.
5. Letras de Crédito
As letras de crédito envolvem os mercados imobiliário e agrícola. Enquanto as letras de crédito imobiliário (LCIs) são ativos de renda fixa que financiam o setor e são garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária de um bem imóvel, as letras de crédito do agronegócio (LCAs) cumprem o mesmo papel de financiar o setor agrícola.
A aplicação mínima em letras de crédito é, em sua maioria, um montante mais elevado quando comparado a outros investimentos. Por isso, o investidor que se interessar por esses papéis deve estar disposto a desembolsar quantias maiores.
Apesar de exigir quantias maiores, esse é um investimento considerado seguro, uma vez que, em casos de falência da corretora ou descumprimento do contrato, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante um reembolso de até $250 mil para aqueles que adquiriram o título.
6. Moedas Digitais
Esse é um investimento relativamente recente que tem chamado a atenção de muitos profissionais de finanças por apresentar rendimentos extremamente atrativos. Inventadas por programadores, a criptomoeda é mantida por uma rede de usuários global que utiliza a criptografia para criar novas unidades da moeda.
A mais famosa delas, Bitcoin, foi a primeira criptomoeda descentralizada e já é aceita como pagamento em alguns países de acordo com a revista Exame. A sua mineração atrai muitos interessados no crescimento de sua popularidade e nos altos valores de negociação. A moeda já ganhou inclusive documentários, como “Banco ou Bitcoin” e “Surgimento e ascensão do Bitcoin”, disponíveis na Netflix.
Entretanto, há quem diga que essa é uma bolha prestes a estourar. Assim como outros casos já conhecidos na história da humanidade, esse pode ser um investimento que deve chegar a patamares totalmente fora da realidade e está sujeito a um gatilho que faça com que as pessoas não queiram mais pagar valores absurdos por ele.
A bolha das tulipas holandesas, a crise de 29 e a quebra do mercado imobiliário nos Estados Unidos são exemplos que devem manter os investidores em alerta quando o assunto for criptomoeda. O comportamento humano costuma se repetir e é preciso conhecimento para não ver o seu dinheiro evaporar e escolher um tipo de investimento que apresente uma boa combinação entre lucro X segurança.
Se você gostou dos tipos de investimentos que apresentamos, acompanhe a PJUS e conheça outras informações que vão trazer benefícios e contribuir bastante para a sua saúde financeira e qualidade de vida.
Muito obrigado pelo conhecimento
Obrigado pelas informações. 😀